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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Uma visita, um aperto no coração

Imagem extraída do google

Na minha casinha humilde e mal acabada, paredes de tijolos de barro, telhado feito com telhas e palha, ao lado da nossa foto de casamento que de tão antiga parece desenhada há uma janela de madeira, que faz a vista para a montanha onde desce um límpido riacho, que nos dias quentes nos banhamos e deixamos as crianças brincar, que correm pelo grande e verde gramado, sobem na árvore, onde juntos fizemos a casinha no alto.
                O sol já vai se pondo, o bolo já está pronto, o café está quente, as crianças da escola vem contentes, e meu olhar não sai do horizonte, as crianças chegam da escola e perguntam “O Pai vem Hoje?”, de lágrimas meus olhos se enchem, sem a resposta abaixo o cabeça e na mesa me sento, sirvo o café, o silencio na mesa predomina, as crianças começam a entender, o pai que há três semanas saiu de casa para trabalhar, e seu retorno já desistiram de aguardar.
                Todos de café tomado, pela janela lanço meu ultimo olhar e logo a fecho. O sol já se esconde e a escuridão toma conta, acendo o lampião, e a vela para divina proteção e faço meu pedido e logo n porta alguém bate, desconfiada vou abrir, com aquele frio quem poderia ser? Abro a porta e vejo aquele rosto cansado com as roupas sujas, segurando o machado e um pouco de lenha nas mãos, abro aquele sorriso e meu pedido foi atendido.
                Noutro dia com o raiar do primeiro raio de sol acordo, feliz da vida com o retorno de meu amor, olho para o lado levo e um susto, ele não retornou, foi penas no sonhou que me visitou. Levanto da cama olho para o criado mudo um pedaço de papel escrito “Um beijo, te espero do outro lado”.

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