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sábado, 27 de agosto de 2011

Quebra de clichê "cão e gato"

Imagem extraída do Google
   Logo pela manhã, já faço meu café e saio a frente da porta da cozinha para toma-lo contemplando a natureza do campo, a manhã friazinha que fazia naquele dia, a leve brisa fria balançando as folhas das árvores. vejo uma cena que não é comum, me fez pensar bastante ao tomar meu café, vi um cachorro e um gato brincando juntos, como se não houvesse diferença entre sua espécie, ali naquela cena eles ignoravam totalmente o paradigma de anos que cães e gatos não se davam bem.
  Refletindo sobre a cena que via a minha frente, me fez refletir durante algum tempo. "Como um cão brincava tão amistosamente com um gato?" Existe uma certa "lei" dos animais qual não permite que ambos sejam amigos. O cão naturalmente é um caçador de gatos sem saber o porquê, e o gato ao ver um cão também sem saber o porquê, sai em desesperada fuga. O velho clichê de cão e gato. Mas ali longe das "leis", eles viviam em harmonia, sem a menos rivalidade, tendo na cabeça que são iguais, e sem o porque brigarem.
   Já na sociedade que dizem civilizada, cão não gosta de gato, o cão ao nascer já é criado correndo atrás de gato, sem que o pobre gato tenha lhe dado o motivo, e o gato sem nem querer o direito de pergunta, corre e se esconde. Dizem que é o instinto animal mas faço uma pergunta: "O cão e o gato lá do campo que estavam brincando, não tem instinto animal?".
  Na verdade o instinto de todos é viver em harmonia, mas tem o instinto humano, que tentam mudar tudo, acreditando que, o que for diferente dele, não pode existir, vemos isto diariamente nos noticiários da TV, brigas por racismo, religião orientação sexual, nacionalidade, etc. Quando os seres humanos brigam por isso, não sabem nem o porque estão brigando, mas acha que tem que ser assim, pois cresceu vendo tudo isso.
  A cena que vi logo pela manhã, nos ensina muito, que a rivalidade que sentimos uns pelos outros, não passa de uma herança maldita. E mostra que tem dento de nós é mais belo e puro que podemos imaginar.

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