Um dia ele se foi, sem dizer se voltava, sem avisar que ia, sem dizer quem vinha, simplesmente partia. Com lágrias no olhar, sua partida eu assistia. Mas de seu lugar, alguém iria se apossar, eu não o conhecia, mal sabia o que viria, se bom ou ruim ainda com lágrimas assistia.
Dentro de mim aquela dor apertava, pelos olhos eu exalava a dor que sentia, e meus olhos com lágrimas brilhavam. Quem do lugar vago se apossará maldoso era pouco, Dor era seu nome e Solidão seu sobrenome, minhas lágrimas o alimentava meus soluços o encorajava.
Perdido estava, com aquela Dor de Solidão me guiando, pelo escuro e espinhos eu caminhava. Entregue, me deixava levar, com saudade... saudade... de que mesmo? Já nem me lembrava.
Eis que surge, voltando, aquele que um dia se foi, agora ele que vem, mais bonito ainda, o Amor! Sim o Amor voltando, ressurgindo, espantando a Dor, que sem exitar como pó decompôs. Agora se faz a luz, agora de espinhos o caminho não é formado e sim de rosas estrada é enfeitada, a estrada que nos conduzirá onde podemos chegar. E o paraiso juntos iremos conquistar.
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