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sábado, 18 de abril de 2015

Vozes

Há uma voz que me diz o que fazer
Há uma voz que me leva até você.
É estranho é cabuloso
Mas não sou o único que ouço
Você já se queixou de também escutar
A voz que insistimos tanto em ignorar

Numa noite escura eu a escutei
Chamando pelo meu nome e não era ninguém.
Na mesma explicação, 
(só que no portão)
Você diz ter escutado
Assim que sai
Eu ter lhe chamado.

Parece loucura, mas deve ser mesmo
Ficamos numa sensação estranha de conforto e medo.
Será que devo escutar? 
Ou será que devo ainda ignorar?
Se é isso ou aquilo sei lá.
Mas a voz 
A voz torna a chamar.

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