Páginas

domingo, 4 de julho de 2010

Solidão de marinheiro

Lá se vai, um barquinho, com seu único tripulante, lá se vai, para a solidão, deixando aqui na terra firme, seu coração. Marinheiro fique aqui com seu coração, e deixe que eu vá para a solidão, que é a imensidão do mar, de que me adianta, aqui ficar, se a solidão ainda insiste em me pegar?
Lá se vai, um barquinho, quem dera eu estar lá, longe de toda a ingratidão deste mundão, toda imcompreenção de algo que está bem claro em nosso coração. De que me adianta ficar? se onde eu quero estar não consigo ficar. Vem barquinho, me leva com você, quem sabe lá, lá no horizonte, esta dor não amenize, esta dor silenciosa, não liberte-se lá.
Oh, barquinho, venha me buscar, pois aqui não quero ficar, se no meu lar eu não posso entrar, venha me buscar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário